Suporte de Mogno
Suporte de Mogno
DESCRIÇÃO
O estado do Pará foi o portal de entrada das primeiras sementes da árvore de mogno africano que chegaram ao Brasil. O desbravamento pelos oceanos foi conduzido pelo ministro da Agricultura da Costa do Marfim, no fim da década de 70.
Ele acreditou no potencial das nossas terras e presenteou os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com aquele que seria o “ouro verde” do Brasil. Essa previsão ajudou a brotar por aqui mudas dessa árvore de madeira nobre, que entrega alta produtividade.
Mas nada na agricultura renderá boa colheita sem plantio cuidadoso. Com o mogno africano, isso não é diferente. Tanto que, aos que querem “capinar” por esses plantios, a característica prioritária é paciência. Até porque, os primeiros cortes das árvores de mogno africano levam, em média, 20 anos.
Esse perfil paciente se encaixou muito bem com um produtor visionário de Minas e bem conhecido no mundo do café: Ricardo Tavares. “Quando eu tinha 18 anos, meu pai me mandou ao Pará para comprar madeira. Foi assim que cresceu o meu interesse pelo plantio de árvore”, explica um dos pioneiros no cultivo da madeira no Brasil.
*O coador é de cerâmicas e os filtros de papel não acompanham a peça.